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Análise Semanal de Mercado BiG (GBPJPY, S&P 500, IBEX 35)

Publicado 31.07.2019, 15:45
Atualizado 09.07.2023, 11:32

GBPJPY: Par cambial intensifica quedas após novo aumento da probabilidade de um no-deal Brexit

A última semana ficou marcada pela eleição de Boris Johnson como novo líder do Partido Conservador britânico e, consequentemente, primeiro- ministro. A promessa de concretização do Brexit a qualquer custo conduziu a uma intensificação da incerteza económica, com a possibilidade de um hard Brexit ou da realização de eleições antecipadas a tornar-se cada vez mais verosímil. De momento, a libra resvala para valores mais baixos que os atingidos no dia em que ficou conhecido o resultado do referendo à permanência na UE, reflectindo o acrescido receio dos investidores em relação ao futuro do Reino Unido.

Esta quinta-feira serão divulgados os indicadores de actividade económica PMI e terá lugar a reunião do comité responsável pela definição de política monetária (MPC) dentro do Banco de Inglaterra. Não sendo esperada nenhuma alteração na actual política monetária, acreditamos que, até à reunião, a libra poderá consolidar entre o limiar inferior da cunha descendente e o suporte milimetricamente testado hoje, após a quebra dos 61,8% da projecção de Fibonacci.

Referência técnica: Um presumível tom mais dovish no discurso de Mark Carney, governador do Banco de Inglaterra, poderá ser o catalisador para a quebra do actual e um teste ao próximo nível de Fibonacci (76,4%).

S&P 500: Máximos históricos em semana de decisão de taxa de juro da Fed e relatório de emprego nos EUA

Numa semana com agenda macroeconómica deveras preenchida e simultaneamente marcada pela primeira ronda de negociações entre EUA e China, desde as últimas tréguas acordadas aquando da cimeira dos G20, o principal índice norte-americano negoceia encostado a máximos históricos.

Um tom menos dovish do que o mercado antecipa por parte de Jerome Powell, chairman da Reserva Federal norte-americana, ou ausência de progressos materiais nas negociações sino-americanas poderão despoletar um sentimento de risk-off fortemente penalizador para os activos de risco. Adicionalmente, será também divulgado o indicador de actividade económica PMI, emitido pelo ISM, referente à manufactura norte-americana, durante o mês de Julho. Por último, mas não menos importante, será publicado o relatório de emprego nos EUA, em que números positivos relativos ao mercado laboral poderão ser mal recebidos pelo mercado accionista, em virtude de possíveis receios de que a Fed seja menos expansionista.

Referência técnica: Estando a negociar dentro de um canal ascendente, o S&P 500 tem revelado alguma dificuldade em ultrapassar os máximos históricos recentemente alcançados. A eventual superação deste nível poderá permitir ao índice alcançar os 3.050 pontos, onde se situa uma – possivelmente – bastante forte, resistência. Acreditamos que, caso não se conjuguem os factores necessários para continuar a alimentar a actual complacência (reforço da retórica dovish da Fed e progressos evidentes nas negociações EUA – China), o índice não deverá conseguir transpor os 3.050 pontos, acabando por retrair, pelo menos, até ao limiar inferior do canal ascendente.

IBEX 35: Instabilidade política e turbulência do sector bancário pesam sobre o índice europeu que menos sobe este ano

Após um período de consolidação relativa do preço, o IBEX 35 está a sofrer quedas significativas, que poderão continuar, devido ao mau desempenho do sector bancário e o ambiente de instabilidade política.

Na última sexta-feira, perante resultados pejorativos comparando com períodos anteriores, a bolsa espanhola sofreu com as desvalorizações da banca, e em particular do Caixabank e do Banco Sabadell. O sector bancário Europeu continua sob pressão, devido à sinalização, por parte do Banco Central Europeu, de futuros cortes nas taxas de juro, o que muito provavelmente contribuirá para uma compressão ainda maior da margem financeira dos bancos (diferença entre os juros recebidos e os pagos), incentivando simultaneamente maior concessão de crédito, possivelmente menos criteriosa,a uma taxa de juro, indexada à Euribor mais reduzida. Desta forma, os bancos poderão registar uma deterioração na qualidade de activos, a longo prazo.

De um ponto de vista político, a incerteza continua, após o partido vencedor das últimas eleições, o PSOE, ter falhado as negociações de coligação com o partido de extrema-esquerda Podemos. Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, tem agora até 23 de Setembro para formar um governo de coligação. Caso contrário, haverá necessidade de realizar novas eleições legislativas em Espanha, em Novembro deste ano.

Referência técnica: A quebra abrupta do suporte, por volta dos 9.128 pontos, e do nível de 38,2% da retração Fibonacci, traduz a situação negativa para o IBEX 35. A tendência deverá continuar, com o teste ao próximo nível de suporte da retracção Fibonacci dos 50%. Após este ajuste de mercado, torna-se possível assistirmos a um movimento de consolidação entre os dois referidos níveis de Fibonacci.

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