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Análise Semanal de Mercados BIG (EURUSD, AUDUSD, Nasdaq 100, Paládio)

Publicado 10.04.2018, 19:18
Atualizado 09.07.2023, 11:32

EURUSD: Comentários de Draghi e tensões comerciais impulsionam par em semana de indicadores de inflação

EURUSD Gráfico

Esta segunda-feira, as palavras de Draghi em relação à força do continuado crescimento da Zona Euro conferiram um novo ímpeto altista ao EURUSD, que iniciou a semana próximo do limiar inferior do estreito canal lateral que temos vindo a acompanhar (traçado a cor-de-laranja). Por seu turno, o USD voltou a estar sob pressão devido aos desenvolvimentos inconclusivos na esfera comercial com a China – país que submeteu, na passada semana, uma queixa formal à Organização Mundial do Comércio, contra a política de comércio internacional actualmente encetada pelos EUA.

Esta semana, para além das actas da última reunião da Reserva Federal e dos indicadores de produção industrial na Alemanha, o grande destaque macroeconómico será a divulgação das métricas de inflação CPI nos EUA (factor com maior relevância) , na Alemanha e em Espanha.

Referência técnica: Hoje, aquando da divulgação da inflação no produtor (PPI) nos EUA, a revelar crescimento e a superar as estimativas em todos os horizontes temporais nas componentes Core e não-Core, o USD desvalorizou. Este sinal de fraqueza leva-nos a crer que o par poderá, pelo menos, testar a resistência dos 1,24, ficando os subsequentes movimentos sujeitos à agenda macroeconómica da semana.

AUDUSD: Tensões entre China e EUA podem beneficiar o par

AUDUSD Gráfico

A Austrália está bastante exposta às economias emergentes da Ásia, nomeadamente à China que é o seu principal mercado no que toca a metais, bens agrícolas e outros. Devido às recentes tensões entre os EUA e este país é provável que a China tente encontrar substitutos que forneçam o mesmo tipo de bens. Se se verificar um fortalecer de relações comerciais entre Austrália e China será provável uma maior pressão compradora sobre o AUD.

Referência técnica: Este par mantém-se numa tendência de alta que dura desde inícios de 2016 e que encontra nos níveis de preço actuais um suporte relevante. Após a quebra do valor dos $0,7743, uma resistência de média importância, é possível que o AUDUSD venha a testar de novo a resistência assinalada a vermelho no gráfico que ronda os $0,8100, no médio-prazo.

Nasdaq 100: Grandes empresas tecnológicas norte-americanas sentem o impacto da possível regulamentação

Nasdaq Gráfico

A gravidade do recente incidente relacionado com a privacidade de dados pessoais dos utilizadores do Facebook pressionou bastante as empresas tecnológicas, alastrando pontualmente as quedas ao mercado accionista norte-americano em geral. O sentimento negativo em relação às empresas tecnológicas foi posteriormente exacerbado pela inconsequente crítica explícita de Trump à Amazon (NASDAQ:AMZN).

Estes dois acontecimentos geraram preocupação quanto à crescente probabilidade de um cenário de maior regulamentação a incidir especificamente sobre as empresas tecnológicas. Esse cenário, que o mercado antevê como penalizador, tem pressionado o sector que foi responsável por grande parte do impressionante rally da bolsa norte-americana observado em 2017.

Referência técnica: Não obstante a provável vaga de regulamentação para as empresas tecnológicas, o seu alcance e timing são ainda variáveis desconhecidas, que poderão até estar a ser sobrestimadas pelo mercado. Em velas de quatro horas, o Nasdaq 100 batalha com a resistência oferecida pelos 50% da retracção de Fibonacci, que poderá coincidir com a neckline de um eventual Head & Shoulders bottom. Perante uma toada positiva no sentimento, o índice poderá superar a resistência e testar os 61,8% da referida retracção, ficando posteriormente com a referência dos 6.750 pontos.

Paládio: Paládio acompanha a tendência de alta da maioria dos metais

Paládio Gráfico

Após Trump impor sanções à Rússia com especial foco no alumínio, grande parte dos metais preciosos e industriais como prata, platina e cobre tiveram reacções muito positivas devido ao aumento das compras por parte de empresas que pretendem armazenar estas matérias-primas de forma a proteger-se de futuros embargos ou aumentos de preços.

Neste contexto o paládio não foi excepção e acabou por valorizar cerca de 4% esta segunda-feira, sendo que hoje já soma ganhos de 1,6%, depois de quedas avultadas desde o início do ano principalmente devido ao abrandamento do ritmo de desvalorização do dólar.

Referência técnica: O paládio sustentou-se num suporte relevante assinalado com a linha horizontal verde no gráfico e existe grande probabilidade de retomar a tendência de alta que tem vindo a ser norma desde o início de 2016.

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