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Análise Semanal de Mercados BIG (NZDUSD, CAC 40, Crude WTI, XLF)

Publicado 17.07.2018, 19:03
Atualizado 09.07.2023, 11:32

NZDUSD: Par continua em tendência descendente depois de indicadores de inflação

NZDUSD

O dólar neozelandês disparou quase 1% após ter sido divulgado um dos indicadores mais importantes para a inflação na Nova Zelândia, o índice de preços no consumidor que aumentou 0,4% no trimestre, ainda assim ficando abaixo das expectativas de 0,5%. A inflação anual subiu para 1,5%, situando-se acima dos 1,1% dos primeiros três meses do ano.

A inflação já se encontra dentro do intervalo definido, desde 2002, pelo Banco Central da Nova Zelândia, entre 1% e 3%, embora esteja perto da banda inferior do intervalo, pelo que, a curto prazo, não será expectável assistir-se a um aumento da taxa de juro directora, que se encontra, desde final de 2016, em 1,75%.

Referência técnica: Desde meados de Abril que este par encetou uma série de movimentos descendentes bastante pronunciados, tendo já quebrado uma linha de tendência de médio longo prazo que sustentava o preço desde finais de 2015. Neste momento, o par encontra-se em tendência claramente descendente, tendo quebrado um suporte importante (zona azul no gráfico) e estando neste momento a fazer um re-test, pelo que se priveligiam posicionamentos curtos.

CAC 40: Índice accionista francês reage negativamente no limiar superior do canal descendente

CAC 40

No calendário económico, não existem indicadores macroeconómicas relativos a França até ao final da semana, pelo que o índice seguirá sobretudo o sentimento de mercado (aversão ou apetência por risco) e factores técnicos.

No panorama europeu, o único dado económico revelante será o índice de preços ao consumidor na Zona Euro, esperando-se um aumento anual de 1,9% para 2%, que será publicado na quarta-feira às 10h00. A confirmar-se um aumento da inflação, poderá verificar-se pressão descendente nos índices europeus.

Referência técnica: O oscilador de estocástico lento revela elevada sobrecompra técnica, podendo antecipar uma queda do preço. Numa perspectiva de risco/rendimento, uma entrada curta permite arriscar pouco face ao potencial ganho, definindo um nível de perda máxima acima do limiar superior do canal de negociação descendente e colocando um objectivo de ganho em torno dos 5300 pontos. Preferimos negociar a favor da tendência descendente, marcante nas últimas semanas para o mercado accionista à escala europeia.

Crude WTI: Nervosismo dos investidores amplifica reacções e aumenta volatilidade

WTI

Desde a mudança de paradigma estabelecida na última reunião da OPEP e os seus 11 aliados, os investidores em crude têm demonstrado particular nervosismo, o que se traduz em frequentes sobre-reações a notícias relativas à oferta desta matéria-prima.

Na passada semana, o efémero impulso altista conferido pela perspectiva de a greve nas plataformas do Mar do Norte afectarem a produção norueguesa de crude foi rapidamente esbatido pelos receios em relação a uma escalada na guerra comercial entre EUA e China e, primordialmente, pela divulgação internacional da reabertura de quatro terminais-chave de exportação de crude na Líbia, que foram recuperados pela empresa petrolífera estatal. Esta semana, foi reportado que a Arábia Saudita terá exportado uma quantidade superior à contratualmente definida para alguns importadores asiáticos. Esta acção, que está alinhada com o pedido de Trump para aumento de oferta, poderá ameaçar a actual estabilidade vivida dentro da OPEP e entre o cartel e os seus aliados.

Referência técnica: A negociar dentro de um canal descendente com declive acentuado, o crude WTI testa agora um suporte relevante nos USD 67,50 por barril. A quebra deste suporte colocaria em perspectiva quedas até aos níveis dos USD 66,50 e, posteriormente, USD 64,90 por barril.

XLF: Num ano difícil para o sector financeiro norte-americano, a apresentação de resultados pode trazer algum alento

XLF

Desde Fevereiro, o sector financeiro, de cariz cíclico por excelência, não tem acompanhado o bull market norte-americano. Apesar de um ciclo monetário contraccionista, vários factores limitam o potencial de apreciação do sector: o aumento dos custos de financiamento em mercado interbancário; o aplanamento da curva das yields do tesouro norte-americano; o crescimento anémico das actividades de crédito e geradoras de comissões; e o incremento da remuneração aos accionista, que limita o investimento e deixa os bancos menos preparados para fazer face a uma eventual recessão, à medida que nos aproximamos do final do ciclo económico.

Neste arranque de época de resultados, os bancos norte-americanos que já prestaram contas relativamente ao segundo trimestre, divulgaram uma performance relativamente mista. Contudo, de forma global, a concessão de crédito expandiu no trimestre transacto e os bancos com um negócio mais sóbrio e robusto reportaram um crescimento do produto bancário, que superou as expectativas – ajudando a apaziguar um dos factores pressionantes.

Referência técnica: Tendo suportado nos 50% da retracção de Fibonacci ,que se iniciou após a subida com início no último trimestre de 2017, a vela de ontem revela uma intensa força compradora. Acreditamos que o XLF poderá testar a linha de tendência descendente que vigora desde Março. Uma quebra desta resistência deixaria caminho aberto para uma continuação de subidas a curto prazo.

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