Depois de um início de semana sem grandes alterações de tendências, vemos o mercado com algumas dúvidas sobre o que vai acontecer até ao fim da semana. Se no dia de hoje temos reunião da FOMC, sobre as taxas de referência, que, ao que tudo indica, devem manter-se, pois para já não há indicações de Janet Yellen querer ir contra Trump, que já disse que não quer o dólar mais forte, temos, no dia de amanha, também, reunião da taxa de referência do Reino Unido.
Mark Carney está, neste momento, sem grandes opções: apesar de uma melhoria na economia britânica, o Brexit ainda se faz sentir. Acabamos a semana com o NFP dos EUA que, apesar de não alterar tendências pode, na hora da notícia, ter um grande impacto, principalmente em operações curtas. Se, neste momento, tudo indica que as tendências continuem, grande parte pode alterar já a partir do dia de hoje.
Em termos gerais, espera-se que tudo fique na mesma, havendo, apenas, alguma volatilidade extra na altura das notícias. Contudo, nunca podemos ter certeza. Aconselho alguma prudência a transaccionar nestas alturas.
Em termos técnicos, o EUR/USD continua numa tendência ascendente depois de, na semana passada, ter ameaçado inverter essa tendência. Vemos, neste momento, o preço a bater na resistência de 1.0800, à espera da notícia de hoje, mas tudo indica que continuará a subir, sendo a próxima resistência a 1.0861.
No GBP/USD, a situação é quase a mesma do EUR/USD. Vimos, até ao início desta semana, uma possível inversão de tendência, com o dólar a aparentarganhar força, o que acabou por não se oncretizar, com o preço agora em alta novamente. Neste momento, está a bater na resistência de 1.2620 e espera-se que rompa e continue a subir, até à próxima resistência de 1.2715. Contudo, devido à parte fundamental, algum cuidado.
No EUR/GBP, vemos o preço a reentrar na tendência descendente, começada há duas semanas, depois de uma correcção um pouco maior. Mas espera-se a continuação da descida, com a libra a apreciar neste momento. O preço está a bater no suporte de 0.8551 e a começar a quebrar, podendo chegar ao próximo suporte de 0.8500, ou até mesmo a 0.8449.