Apesar das incertezas em torno do comércio internacional e do novo governo italiano, as estimativas para o crescimento económico global mantêm-se positivas.
Nos Estados-Unidos, a aceleração da actividade económica e o baixo desemprego deverão conduzir a Reserva Federal (FED) a subir novamente as taxas de juro no segundo semestre e, na Zona Euro, a diminuição dos riscos deflacionistas permitem ao Banco Central Europeu (BCE) terminar o programa de compra de títulos no final deste ano. Por sua vez, nos mercados emergentes, a recente turbulência é esperada manter-se limitada aos países com os maiores desequilíbrios externos, como a Argentina e a Turquia, por exemplo.
Apesar da fase adiantada do ciclo económico e dos riscos enumerados, o risco de recessão económica permanece baixo no curto prazo. Desta forma, as Acções e as obrigações High Yield e dívida emergente permanecem as classes de activos com melhores perspectivas de rendibilidade ainda que, num cenário de maior volatilidade.