A leitura final do índice PMI composto da IHS Markit para o total do setor privado da economia da área do euro foi revisto em baixa em 0,1 pontos face ao valor preliminar para 55,2 (traduzindo igual revisão em baixa também no PMI dos serviços para 54,9), o que colocou a queda no mês em 1,9 pontos. Este é o valor mais baixo desde janeiro de 2017 e mostra uma descida de 3,6 pontos face ao máximo para o atual ciclo económico observado em janeiro (58,8).
A média do 1º trimestre de 2018 (57,0) situou-se apenas ligeiramente abaixo da média do 4º trimestre de 2017 (57,2), não obstante os sinais de perda de momento observados em fevereiro e em março. A leitura de março do índice PMI composto da IHS Markit é ainda compatível com um ritmo de expansão trimestral não anualizado entre 0,5% e 0,6%.
Os países na área do euro para os quais a IHS Markit divulga um PMI composto apresentaram todos uma descida no mês.
O detalhe do inquérito sugere que a perda de momento reflete um misto de desaceleração no crescimento das novas encomendas, condições meteorológicas desfavoráveis no norte da região e as limitações na capacidade instalada (após a forte aceleração na atividade observada nos meses anteriores), mas também provavelmente uma aproximação entre o índice PMI composto e o ritmo de crescimento da economia (tendo em conta que o índice tinha recentemente sobrestimado o ritmo de crescimento da economia). O PMI dos serviços para a Zona Euro como um todo atingiu em março o valor mais baixo desde agosto de 2017.
Para o PMI composto da área do euro, a componente das novas encomendas atingiu o valor mais baixo em 14 meses (sendo de destacar pela positiva, contudo, a Espanha), o que mantém riscos para os próximos meses. A componente do emprego atingiu um mínimo desde setembro de 2017, embora permaneça entre os valores mais elevados da última década (mais uma vez, a Espanha destacou-se pela positiva no mês).
O índice de sentimento para os próximos 12 meses permaneceu bem acima da sua média desde a crise financeira internacional, apesar de ter atingido, em março, um mínimo de 4 meses. As componentes de preços registaram um abrandamento no mês (mínimo de 3 meses para os preços de venda, enquanto a componente dos preços nos inputs atingiu o valor mais baixo desde setembro de 2017). Nos serviços, a componente das novas encomendas atingiu o valor mais baixo desde agosto de 2017 (embora permaneça num valor sólido).
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