A última sessão desta semana foi de performance negativa para as principais bolsas de ações na Europa, sendo que o índice Britânico, FTSE100, foi o que caiu mais (-0,68%) devido à Burberry (LON:BRBY) (-2,29%) e à Glaxosmithkline (LON:GSK) (-2,12%).
O STOXX600 registou uma descida de 0,35% na sessão. Dos 19 principais setores, 6 tiveram uma performance positiva, com destaque para Recusos Naturais (+0,38%,) influenciado principalmente pela ArcelorMittal que subiu 3,37% após apresentar os seus resultados trimestrais. Os setores que mais cairam foram o do Petróleo & Gás (-0,96%), Utilities (-0,77%) e Automóveis & Partes (-0,70%).
O PSI20 fechou a sessão com uma queda de 0,38%. Dos 18 títulos, do índice 5 tiveram uma performance positiva, com destaque para BCP (LS:BCP) (+1,71%), Novabase (LS:NBA) (+0,59%) e EDP (LS:EDP) (+0,20%). Os títulos mais pressionados foram Pharol (LS:PHRA) (-4,61%), Sonae (LS:YSO) (-2,08%) e Semapa (LS:SEM) (-1,80%).
Novo dia de subida para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro: Portugal +1,9 p.b., França +2,8 p.b., Itália +3,1 p.b., Alemanha +3,4 p.b. e Espanha +4,0 p.b.
Ewald Nowotny, presidente do banco central da Áustria e membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu referiu que, tendo em conta o forward guidance, uma subida de taxas deverá ocorrer apenas em 2019. Relativamente ao programa APP, considerou que depois da extensão anunciada até setembro de 2018, e se economia evoluir em linha com as expectativas, será necessário avançar para a sua conclusão. Referiu também que tinha preferido avançar com uma data para o final do programa APP e não ter deixado em aberto a possibilidade de voltar a estendê-lo no final de setembro de 2018.