26 Set (Reuters) - Wall Street negoceia em baixa esta segunda-feira, com a Pfizer a pesar nas farmacênticas e o Deutsche Bank DBKGn.DE a castigarem o sector financeiro.
As acções do Deutsche Bank, cotadas nos EUA DB.N , caem 6 pct para um mínimo recorde de 11,96 dólares e arrastam os maiores bancos de Wall Street, após uma revista alemã ter dito que a Chanceler Angela Merkel descartou a ajuda de estado a este banco.
O banco disse que não precisa de ajuda do Governo alemão relativamente à multa de 14.000 milhões de dólares associada à venda inaproriada de activos garantidos por hipotecas.
O índice financeiro S&P .SPSY cai 1,02 pct, a maior queda entre os 10 índices que compõem o S&P 500 que seguem no vermelho. O Goldman Sachs GS.N cai 1,6 pct e o JP Morgan JPM.N desce 1,2 pct.
A Pfizer PFE.N recua 1,4 pct após ter abandonado o plano para uma cisão. Este título é o que mais perde no índice de cuidados de saúde .SPXHC , que, por sua vez, cai 1 pct.
Enquanto a corrida para Casa Branca teve até agora pouco efeito visível no mercado, isso pode mudar em breve com as sondagens a mostrarem uma corrida cerrada antes do primeiro debate entre os candidatos à presidência dos EUA, Hillary Clinton e Donald Trump.
Com pouco mais de seis semanas até o dia da eleição, alguns investidores vêem volatilidade em certos sectores, incluindo as seguradoras de saúde, farmacêuticas e industriais.
O índice Dow Jones Industrial Average .DJI cai 0,67 pct, o S&P 500 .SPX desce 0,51 pct e o Nasdaq Composite .IXIC perde 0,59 pct. (Reportagem de Yashaswini Swamynathan; Traduzido por Patricia Vicente Rua; Editado em português por Daniel Alvarenga)