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BOLSA-Ibovespa deve fechar semana no zero a zero; calendário de ofertas segue aquecido

Publicado 07.08.2020, 18:08
Atualizado 07.08.2020, 18:12
© Reuters.

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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO, 7 Ago (Reuters) - O Ibovespa caminha para fechar a semana praticamente no zero a zero nesta sexta-feira, sem catalisadores significativos para renovar as máximas desde o agravamento da pandemia no país em março, mas também sem notícias que apoiassem movimentos mais fortes de realização de lucros.

Na última quarta-feira, o Banco Central reduziu a Selic a 2% ao ano, reforçando o que tem sido um dos principais suportes para as ações brasileiras, em meio a uma migração de recursos de pessoas físicas para a bolsa em busca de retornos mais elevados para seus investimentos.

A temporada de balanços no país mostrou uma combinação mista de resultados, trazendo o desempenho e as perspectivas de pesos pesados como Itaú Unibanco, Banco do Brasil (SA:BBAS3), Klabin (SA:KLBN4), Gerdau (SA:GGBR4) e Braskem (SA:BRKM5), entre outros, enquanto o calendário de ofertas de ações - IPOs e follow ons - continuou aquecido.

Brasília não trouxe novidades em relação ao andamento da reforma tributária, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, buscando ganhar no discurso a confiança de investidores sobre os efeitos benéficos do texto, que ainda traz desconfiança quando a um eventual aumento da carga tributária a alguns setores.

O Senado, por sua vez, atraiu as atenções ao aprovar na quinta-feira projeto de lei que estabelece um teto para taxas de juros de cheque especial e cartão de crédito enquanto durar o estado de calamidade pública por conta da pandemia da Covid-19. O texto segue agora para a Câmara dos Deputados.

No exterior, a semana termina com o clima tenso após o governo norte-americano tomar medidas para proibir os aplicativos WeChat e TikTok, controlados por empresas chinesas, nos Estados Unidos, adicionando ainda mais combustível às relações complicadas entre as duas maiores economias do mundo.

Ao mesmo tempo, dados sobre a economia dos EUA, com o relatório sobre o mercado de trabalho nesta sexta-feira sendo o mais recente, mostraram que a recuperação da atividade econômica perdeu um pouco o fôlego, após números mais fortes nos meses anteriores.

Ainda assim, Wall Street encontrou suporte no desempenho do setor de tecnologia e em esperanças de um novo pacote de estímulos fiscais nos EUA, que continua sendo negociado por parlamentares em um ambiente de aumento de casos de Covid-19, com as mortes pela doença na casa dos 157 mil.

O Brasil também não mostra arrefecimento no ritmo de contágio do novo coronavírus e fica mais perto de 3 milhões de casos e 100 mil mortes. volta de 13:50, o Ibovespa .BVSP caía 1,13%, a 102.951,36 pontos, contabilizando um acréscimo de 0,04% na semana e no mês, enquanto, no ano, ainda tem declínio de 10,98%.

No mesmo horário, o índice Small Caps .SMLL recuava 0,38%, a 2.468,77 pontos, com elevação de 0,11% na semana/mês, mas perda de 13,1% no acumulado de 2020.

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- KLABIN UNIT KLBN11.SA mostra alta de 12,3% em agosto, embalada pelo lucro operacional medido pelo Ebitda ajustado de 1,3 bilhão de reais entre abril e junho, melhor desempenho trimestral da história da fabricante de papel e celulose. Na esteira dos fortes números da rival, SUZANO ON SUZB3.SA acumula elevação de 11,6%. TOTVS ON TOTS3.SA acumula valorização de 12,2%, apoiada no resultado trimestral da produtora de softwares de gestão, que mostrou lucro quase estável no segundo trimestre, uma vez que maiores receitas com produtos de computação em nuvem e a forte redução da despesa compensaram os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus. A companhia ainda espera um "fim de ano interessante". BR MALLS ON BRML3.SA sobe 10,7% na primeira semana do mês, principalmente após resultado do grupo Iguatemi, que mostrou declínio de 14,3% na receita líquida e de apenas 2 pontos percentuais na margem Ebitda, para 71,4%. IGUATEMI ON avança 7,4% no mês e MULTIPLAN ON MULT3.SA , que também reportou resultado, valoriza-se 8%. A brMalls apresenta seu desempenho trimestral em 13 de agosto. COGNA ON COGN3.SA recua 11,2%, após figurar entre os destaques positivos do mês anterior, em meio a correções com a estreia fraca da sua subsidiária Vasta na bolsa norte-americana Nasdaq. Parte do avanço recente de Cogna esteve associada a expectativas para o IPO, uma vez que parcela dos recursos da oferta foi destinada a pagamento de dívida com a controladora. O IPO foi precificado em 30 julho acima da faixa indicativa, a 19 dólares por papel, mas a ação não teve fôlego para sustentar a cotação VSTA.O , caindo a 17,57 dólares nesta sexta-feira.

- CARREFOUR BRASIL ON CRFB3.SA apura um declínio de 6,4% neste começo de mês, após forte valorização na última semana de julho ocorrido depois da divulgação de salto de quase 75% no lucro ajustado do segundo trimestre ante mesmo período de 2019. Na ocasião da publicação do balanço, a equipe da XP Investimentos considerou resultado sólido, mas avaliou o múltiplo da companhia como justo e reiterou recomendação 'neutra' para as ações. No setor, GPA ON PCAR3.SA perde 5,6% no mês.

- CVC BRASIL ON CVCB3.SA registra uma queda de 6,7% na primeira semana do mês. A empresa de turismo mostrou uma baixa de mais de 65% no lucro líquido não auditado de 2019, após revisão e reconciliação de resultados em razão de distorções contábeis. Além de todo o efeito negativo por causa da pandemia, a revisão da contabilidade acarretou ainda ajustes no valor de 362,4 milhões de reais nas demonstrações financeiras do ano passado. A CVC busca divulgar balanço auditado de 2019 e o resultado do primeiro trimestre de 2020 até 31 de agosto.

OI ON OIBR3.SA registra queda de 11,5% apesar da expectativa sobre venda de ativos. Enquanto o consórcio formado por TIM, Telefônica Brasil e Claro aparece como único ofertante oficial para os ativos móveis da Oi, a unidade de fibra óptica tende a ter uma disputa mais acirrada. DO SMALL CAPS NO ACUMULADO DO MÊS:

- C&A MODAS ON CEAB3.SA contabiliza uma valorização de 9,6%, mesmo com perspectivas mais negativas para o setor de vestuário no segundo trimestre em razão das medidas de restrição de circulação. A companhia divulgará desempenho de abril a junho em 19 de agosto. No setor, LOJAS RENNER ON LREN3.SA , que faz parte do Ibovespa, mostra elevação de 4,8% no mesmo período.

- ALIANSCE SONAE (LS:YSO) ON ALSO3.SA sobe 9,6%, acompanhando suas concorrentes listadas no Ibovespa, em meio a perspectivas de que os efeitos das determinações de lockdowns podem não ter sido tão ruins nos resultados dos shopping centers como se antecipou.

- PETRORIO ON PRIO3.SA registra uma alta de 8,2%, tendo de pano de fundo a sua entrada na primeira prévia da composição do Ibovespa que irá vigorar de setembro a dezembro.

- LIGHT ON LIGT3.SA mostra um recuo de 9,7% no mês, afetada pelos receios sobre os impactos do coronavírus no mercado de energia, como queda do consumo e aumento da inadimplência. Em relatório no mês passado, a Fitch Ratings estimou que a companhia deve ser uma das mais impactadas do setor em termos de Ebitda em 2020 por causa da pandemia em razão de sua exposição ao mercado livre de energia. A companhia divulga seus números do segundo trimestre no próximo dia 13.

- JHSF ON JHSF3.SA perde 6,8% neste começo de agosto, em meio a movimentos de realização de lucros. O papel acumulou alta de quase 30% no mês passado, quando a empresa realizou oferta de ações para levantar capital para a expansão da estratégia digital, além de ampliação do segmento de incorporação e de shopping center.

Veja o comportamento dos principais índices setoriais na B3 no acumulado do mês:

- Índice financeiro .IFNC : -1,9%

- Índice de consumo .ICON : +0,7%

- Índice de Energia Elétrica .IEE : -1,7%

- Índice de materiais básicos .IMAT : +4,4%

- Índice do setor industrial .INDX : +2,3%

- Índice imobiliário .IMOB : +2,4%

- Índice de utilidade pública .UTIL : -1,4%

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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