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BOVESPA-Índice oscila quase estável após Petrobras perder fôlego; Braskem é destaque positivo

Publicado 11.01.2017, 13:49
Atualizado 11.01.2017, 14:00
© Reuters.  BOVESPA-Índice oscila quase estável após Petrobras perder fôlego; Braskem é destaque positivo

Por Gabriela Mello

SÃO PAULO, 11 Jan (Reuters) - O principal índice de ações da bolsa paulista devolvia os ganhos da abertura e oscilava ao redor da estabilidade nesta quarta-feira, conforme os papéis da Petrobras PETR4.SA PETR3.SA e de alguns bancos perdiam fôlego, ofuscando o suporte dado pela Vale VALE5.SA VALE3.SA .

Às 11:47, o Ibovespa .BVSP subia 0,05 por cento, a 62.165 pontos. O indicador avançou 0,9 por cento na máxima da sessão. O giro financeiro do pregão somava 1,18 bilhão de reais.

Conforme operadores, o pregão é marcado por um sentimento de cautela, enquanto investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juro e a primeira entrevista do presidente eleito Donald Trump nos Estados Unidos, prevista para esta tarde.

"Não podemos descartar alguma correção em bolsa de curto prazo", alertou a Guide Investimentos, em relatório. Desde o começo de 2017, o Ibovespa já subiu cerca de 3 por cento, considerando o fechamento de terça-feira.

Enquanto não há definição no cenário macroeconômico, as atenções se voltam para o noticiário corporativo. Entre os destaques, BRASKEM PNA BRKM5.SA lidera desde a abertura as altas do Ibovespa devido à venda da quantiQ, e USIMINAS PNA USIM5.SA registrava o pior desempenho do índice depois que a Sumitomo vetou a redução de capital da Musa.

DESTAQUES

- VALE PNA VALE5.SA subia 1,4 por cento e VALE ON VALE3.SA avançava 0,8 por cento, esticando os ganhos da véspera em meio à firmeza dos preços do minério de ferro na China. A commodity se valorizou pela terceira sessão consecutiva no mercado chinês, atingindo os maiores níveis em três semanas. Mas operadores alertam que a chegada do Ano Novo chinês, a partir do fim de janeiro, pode abrir espaço para um movimento de realizações de lucros no setor. PETROBRAS PN PETR4.SA e ON PETR3.SA caíam 0,3 por cento e 0,2 por cento, respectivamente, revertendo a alta observada logo após a abertura, apesar do avanço das cotações do petróleo no exterior. No radar, estavam os números de produção de dezembro. A estatal produziu em 2016 uma média de 2.144.256 barris por dia, volume recorde e 0,75 por cento maior que o de 2015. Além disso, o diretor financeiro da companhia, Ivan Monteiro, disse que a petrolífera deve elevar seus investimentos para 19 bilhões de dólares em 2017. USIMINAS PNA USIM5.SA perdia 5,5 por cento, ocupando a primeira posição na lista de maiores quedas do Ibovespa, após o grupo japonês Sumitomo vetar o uso de capital da Musa para honrar acordo de refinanciamento assinado no ano passado com bancos credores. "É mais um episódio que marca a disputa pelo controle da Usiminas e essa liberação de caixa é vital para a adequação da situação financeira da siderúrgica", comentou o analista da Guide Investimentos Rafael Ohmachi. BRASKEM PNA BRKM5.SA subia 2,6 por cento, no topo das altas do índice, depois de acertar a venda da quantiQ para o GTM por 550 milhões de reais, sendo 450 milhões pagos no ato da venda e o restante em até 12 meses. Os recursos obtidos com o negócio devem ajudar a petroquímica a cumprir os acordos de leniência assinados, segundo participantes do mercado. LINX ON LINX3.SA , que não está no Ibovespa, avançava 0,9 por cento, após firmar acordo de cooperação comercial com a Rede, empresa de meios de pagamento do grupo Itaú Unibanco, cuja ação PN ITUB4.SA subia 0,25 por cento. A empresa não informou os detalhes financeiros da parceria. ver as maiores altas do Ibovespa, clique em .PG.BVSP

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Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em .PL.BVSP

(Edição de Paula Arend Laier)

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