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BOVESPA-Índice quase bate 100 mil pontos com ânimo sobre retomada da economia

Publicado 08.07.2020, 21:39
Atualizado 08.07.2020, 21:42
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(Atualiza com dados oficiais de fechamento e mais informações)

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO, 8 Jul (Reuters) - O Ibovespa quase bateu nos 100 mil pontos nesta quarta-feira, fechando em alta de mais de 2%, com apostas positivas na retomada econômica em um ambiente de taxas de juros extremamente baixas prevalecendo sobre o cenário ainda nebuloso quanto à pandemia de Covid-19.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa .BVSP marcou 99.769,88 pontos no final do pregão, elevação de 2,05%. No melhor momento, chegou a 99.972,78 pontos. A última vez que superou os 100 mil pontos foi em 6 de março, antes do agravamento da epidemia do coronavírus no país. O volume financeiro no pregão somou 26,3 bilhões de reais.

Números sobre as vendas no varejo brasileiro, com crescimento recorde em maio ante abril, endossaram visões de que o pior pode ter ficado para trás e serviram como argumento para compras de ações, um dia após movimentos de realização de lucros colocarem o Ibovespa abaixo de 98 mil pontos.

Para o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, os dados referentes a maio e junho, no Brasil e no mundo, têm se mostrado mais positivos que o esperado há um mês, diante das evidências de que a retração da economia no segundo trimestre possa ser menos intensa.

"No curto prazo, acumulam-se sinais de melhora da atividade e o cenário nos parece assimétrico para cima", afirmaram os economistas dos bancos, acrescentando, contudo, que ainda há muita incerteza em relação ao médio prazo e que não vislumbram a atividade brasileira voltando ao nível pré-pandemia tão cedo.

Ainda antes da abertura do pregão, o IBGE mostrou que as vendas no varejo brasileiro avançaram 13,9% em maio na comparação com o mês anterior, alta recorde e melhor do que as expectativas, embora ainda insuficiente para zerar perdas dos dois meses anteriores por causa da pandemia. ajustes na sua carteira 'Buy List', o Itaú BBA disse que estava começando a repensar a longo prazo, à medida que os riscos associados à crise com a pandemia do Covid-19 começam a diminuir, embora ainda vislumbrem riscos de maior volatilidade no exterior e no Brasil.

No exterior, Wall Street deu aval para a trajetória positiva na bolsa paulista, com o S&P 500 .SPX fechando em alta de 0,78%, apoiado por ações de tecnologia, apesar da alta nos novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos. O Nasdaq .IXIC renovou recorde de fechamento. B3 ON B3SA3.SA disparou 6,09%, a 60,65 reais, máxima histórica de fechamento do papel, em meio a perspectivas positivas para o mercado de capitais no Brasil, que tem mostrando, entre outros movimentos, crescimento nas ofertas de ações, em meio a um ambiente de taxas de juros em mínimas históricas. O Itaú BBA passou a incluir os papéis em sua "Buy List". No ano, a ação já sobe 45%, enquanto o Ibovespa ainda acumula queda de 13,7%.

- CIELO ON CIEL3.SA avançou 5,26%, também embalada pela sinalização mais positiva sobre o consumo no país, dado que ainda contabiliza uma perda de 40% no ano. Também apoiada pelo cenário melhor para consumo, NATURA&CO ON NTCO3.SA fechou em alta de 6,04%, ampliando a alta em 2020 para 9,45%.

- MRV ON MRVE3.SA fechou em alta de 4,50%, após bater recorde de vendas no segundo trimestre, apoiada por uma estratégia comercial agressiva, e se beneficiou da regularização de repasses para o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). CYRELA ON CYRE3.SA valorizou-se 4,41%, após comunicar que a Lavvi Empreendimentos Imobiliários, na qual é acionista, pediu registro para oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) a ser realizada no Brasil. CVC BRASIL ON CVCB3.SA caiu 6,07%, entre os destaques de queda do Ibovespa na sessão pelo segundo pregão consecutivo, enquanto permanecem dúvidas sobre a recuperação do turismo pós-pandemia e agentes financeiros ainda aguardam termos e condições definitivos de uma esperada operação de capitalização da companhia, além do desfecho sobre o processo de revisão e conciliação dos erros contábeis. IRB BRASIL RE ON IRBR3.SA recuou 2%, com o papel ainda afetado pelo anúncio de que fará captação bilionária para repor provisões técnicas regulatórias afetadas por fraude contábil. Analistas do BTG Pactual (SA:BBTG99) cortaram o preço-alvo das ações de 15 para 9 reais, citando estimativas mais baixas e perspectiva de um payout menor por mais tempo para suprir a lacuna de liquidez.

- BRADESCO PN BBDC4.SA subiu 3,41% e ITAÚ UNIBANCO PN ITUB4.SA avançou 2,16%, endossando a alta do Ibovespa, após fortes perdas na terça-feira, quando foram afetados por receios acerca de mudanças legislativas afetando o setor bancário no país.

- PETROBRAS PN PETR4.SA fechou em alta de 1,89% e PETROBRAS ON PETR3.SA subiu 2,46%, tendo de pano de fundo alta do petróleo no mercado externo e percepções positivas sobre andamento de seu plano de desinvestimento. VALE ON VALE3.SA avançou 1,69%, com o setor de mineração e siderurgia como um todo em alta, seguindo comportamento de preços do minério de ferro e aço na China, com destaque para CSN ON CSNA3.SA , que fechou com elevação de %. No radar, a ArcelorMittal anunciou que vai religar alto-forno no Espírito Santo no fim do mês de olho em mercado externo. DURATEX ON DTEX3.SA subiu 6,45%, entre as maiores altas do índice Small Caps .SMLL . Analistas do Bradesco BBI reiteraram recomendação "outperform" para as ações e elevaram o preço-alvo de 14 para 18 reais, avaliando que a empresa está bem posicionada para o futuro, em meio a dados fortes de vendas de materiais de construção nos últimos meses. ver as maiores altas do Ibovespa, clique em .PG.BVSP

Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em .PL.BVSP

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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