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BOVESPA-Índice recua mais de 4% e vai abaixo de 98 mil pontos

Publicado 06.03.2020, 14:29
Atualizado 06.03.2020, 14:35
BOVESPA-Índice recua mais de 4% e vai abaixo de 98 mil pontos
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO, 6 Mar (Reuters) - A bolsa paulista mostrava fortes quedas nesta sexta-feira, com o Ibovespa abaixo dos 98 mil pontos, na esteira de preocupações globais sobre a real eficácia de medidas tradicionais como cortes de juros para proteger as economias do efeitos da epidemia de coronavírus.

Às 11:25, o Ibovespa .BVSP caía 4,3%, a 97.835,03 pontos, ampliando as perdas na semana para o redor de 6%. Na mínima desta sessão, chegou a 97.480,86 pontos, menor patamar intradia desde agosto de 2019. O volume financeiro no somava 6,7 bilhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa fechou em baixa de 4,65%, a 102.233,24 pontos. No ano, já perde cerca de 15%.

Mais de 100 mil pessoas foram infectadas em mais de 85 países e mais de 3.300 pessoas morreram, segundo contagem da Reuters. A China continental, onde o surto começou, foi responsável por mais de 3.000 mortes, enquanto o número de mortos na Itália foi de 148. o impacto econômico do coronavírus grande e crescente, os formuladores de políticas nas economias avançadas estão sendo forçados a reagir", afirmou o economista Adam Slater, da Oxford Economics, em relatório enviado a clientes mais cedo.

"Mas opções monetárias e fiscais convencionais, como o recente corte emergencial das taxas pelo Federal Reserve, podem não ser suficientes. Novas abordagens podem ser necessárias para reduzir o impacto do vírus e permitir uma rápida recuperação das perdas econômicas quando o surto desaparecer."

No exterior, Wall Street também caminhava para uma abertura bastante negativa, seguindo o viés já observado nos pregões europeus. Em comentários a clientes, o Credit Suisse citou que começou a ouvir declarações de gestores internacionais sobre o receio de 'credit crunch'.

A forte aversão a risco global deslocava parcialmente as atenções de agentes financeiros da pauta corporativa doméstica, que trazia novos resultados trimestrais, entre outras.

"O mercado (no Brasil) deve continuar a mercê do humor lá fora. Sem que haja uma reversão do que está sendo verificado lá fora nesta manhã, a tendência é que teremos mais um dia de bolsa em queda", afirmou a equipe da Guide Investimentos em relatório distribuído a clientes.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN PETR4.SA e PETROBRAS ON PETR3.SA despencavam 7,6% e 7,8%, respectivamente, em meio ao tombo nos preços do petróleo no exterior, com o Brent LCOc1 em queda de 3,2%, diante de preocupações com a demanda da commodity em meio à rápida propagação do novo coronavírus no mundo.

- VALE ON VALE3.SA perdia 6,2%, também contaminada pela aversão a risco por receios com a atividade econômica global em razão do surto do novo coronavírus.

- ITAÚ UNIBANCO PN ITUB4.SA e BRADESCO PN BBDC4.SA caíam 0,7% e 1,9%, em meio às vendas generalizadas, na esteira dos estragos nos mercados financeiros mundiais conforme o número de infecções pelo coronavírus se aproxima de 100 mil. BTG PACTUAL UNIT BPAC11.SA derretia 7,8%.

- GOL PN GOLL4.SA recuava 5,6%, com o setor aéreo pressionado pela forte valorização do dólar ante o real e potenciais efeitos nos resultados em razão da disseminação global do coronavírus. A companhia também queda na demanda de voos internacionais em fevereiro. AZUL PN AZUL4.SA caía 6,6%.

- VIA VAREJO ON VVAR3.SA cedia 12,7%, entre as maiores quedas do Ibovespa, meio a revisões nas projeções de crescimento da economia brasileira, que vinham apoiando os papéis do setor. LOJAS AMERICANAS PN LAME4.SA tinha queda de 9,2%, B2W ON BTOW3.SA caía 8% e MAGAZINE LUIZA ON MGLU3.SA perdia 9,4%.

- IRB BRASIL RE ON IRBR3.SA subia 6,3%, uma das duas altas do Ibovespa, em meio a ajustes após recuar mais de 50% na semana até a véspera devido a uma crise de confiança na resseguradora relacionada a resultados financeiros e declarações conflitantes de executivos, que resultou na troca do comando da empresa.

- CVC BRASIL ON CVCB3.SA avançava 5%, após a operadora de turismo anunciar renúncia do presidente-executivo, Luiz Fogaça, que será substituído por Leonel Andrade para substituí-lo. A saída de Fogaça acontece dias após a CVC ter revelado que constatou indícios de erros em sua contabilidade. ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em .PL.BVSP

Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em .PG.BVSP

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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