MILÃO, 17 Mar (Reuters) - A maior 'utility' italiana, Enel ENEI.MI , vê oportunidades de fusões e aquisições na Europa após as eleições em França e Alemanha e com a nova regulação para o sector energético na Europa establecida.
No início desta semana, a rival alemã, RWE RWEG.DE , aumentou as probabilidades de grandes fusões no sector energético Europeu em crise, dizendo que está a considerar opções, incluíndo alianças com rivais e a venda da participação na sua unidade de renováveis Innogy IGY.DE .
"Existem algumas oportunidades na Europa depois das eleições em França e na Alemanha e quando a nova estrutura regulatória europeia estiver establecida", disse o CEO da Enel, Francesco Starace, numa teleconferência sobre os resultados de 2016.
Os baixos preços da energia e um 'boom' nas energias renováveis fizeram as empresas energéticas tradicionais mudar os seus modelos de negócio, aumentando a necessidade de consolidação.
A Enel, a maior 'utility' em termos de clientes, está a analisar as suas redes e negócios de energia verde para potenciar o crescimento, especialmente em mercados emergentes e na América do Norte.
Em Novembro, disse que iria vender 3 mil milhões de euros (3,2 mil milhões de dólares) de activos nos próximos três anos enquanto ao mesmo tempo iria reinvestir cerca de dois mil milhões de euros em aquisições 'bolt-on'.
Texto integral em inglês: de Stephen Jewkes, Traduzido para português por João Maurício em Gdynia, Editado por Patrícia Vicente Rua em Lisboa)