LONDRES, 27 Out (Reuters) - Os resultados tranquilizadores de alguns dos maiores bancos da Europa estão a dar um impulso ao sector financeiro esta quinta-feira e a ajudar a compensar a fraqueza das acções ligadas ao petróleo, enquanto a subida das 'yileds' dos Bonds sustentam o dólar.
Com os lucros das empresas a continuarem a dominar as manchetes, as crescentes expectativas de que o Federal Reserve (Fed) nos EUA aumentará as taxas de juro até o final do ano tem mantido os ganhos em ativos de risco em cheque.
O mercado está agora a incorporar nos preços uma probabilidade de 74 por cento que o Fed elevará as suas taxas na reunião de Dezembro, de acordo com ferramenta Fedwatch do CME Group, na sequência de uma série de comentários 'hawkish' dos fdecisores do Fed.
Essas expectativas têm impulsionado o dólar para máximos de nove meses contra um cabaz de moedas .DXY esta semana, e a moeda norte-americana está a apreciar-se 0,1 por cento para 98,716 na quinta-feira, apenas abaixo do máximo.
As apostas de que o Fed aumentará as taxas em 2016 também pressionou em alta as taxas dos US Treasuries US10YT=RR a 10 anos, que subiram para 1,813 por cento na negociação asiática, o nível mais alto desde que este mês tocou o máximo de cinco meses nos 1,814 por cento. Por sua vez, esta subida de 'yields' suportou o dólar.
O "aumento da inclinação da curva de rendimentos dos EUA funciona como um íman para a entrada de capital, em particular vindo de ambientes de baixas taxas como o Japão e Suíça", disseram os analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS), acrescentando que estes fluxos continuarão a apoiar o dólar.
(Por Vikram Subhedar; Editado em português por Sérgio Gonçalves)