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RPT-Montepio reduz prejuízo 64,5 pct para 86,5 ME 2016, margem sobe e imparidades descem

Publicado 30.03.2017, 07:34
© Reuters.  RPT-Montepio reduz prejuízo 64,5 pct para 86,5 ME 2016, margem sobe e imparidades descem
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(Repete notícia divulgada ontem ao final da tarde)

LISBOA, 30 Mar (Reuters) - A Caixa Económica Montepio (LS:MPIO) Geral reduziu 64,5 pct o prejuízo para 86,5 milhões de euros (ME) em 2016, com uma robusta subida da margem financeira e uma queda das imparidades, enquanto reforçou o seu rácio 'common equity Tier 1' (CET1) em 160 basis points (bp), anunciou o banco.

Afirmou, em comunicado, que a margem financeira - diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e pagos nos depósitos - aumentou 29 pct para 253,2 ME em 2016, tendo as comissões subido 6 pct para 136 ME, permitindo um aumento de 12,3 pct do produto bancário 'core' de 12,3 pct.

Explicou que o resultado da actividade comercial atingiu 65,6 ME, contra um prejuízo de 8,3 ME em 2015, apoiado na subida da margem financeira, o aumento do produto bancário comercial e a redução de 10,4 pct dos custos operacionais - o 'cost-to-income' desceu para 80,4 pct versus 81,7 pct.

"Em 2016, a margem financeira, num contexto de taxas de juro historicamente baixas, apresentou um crescimento homólogo de 29,3 pct (...), beneficiando da diminuição do custo dos depósitos dos clientes, dos menores custos com a dívida emitida e da política de 'repricing' da carteira de crédito", adiantou.

Os resultados em operações financeiras caíram para 37 ME contra 102,7 ME no ano anterior devido "sobretudo ao facto de, em 2015, se ter contabilizado um resultado de 85,2 ME relativos à alienação de títulos de dívida pública portuguesa, que comparam com 3,2 ME realizados em 2016".

O total de imparidades desceu 29,3 pct para 243,2 ME, referindo o Montepio que "a manutenção de uma criteriosa política de concessão de crédito contribuiu para a redução do risco de crédito em 2016 ao situar-se em 1,2 pct que compara com 1,5 pct no final de 2015".

O crédito a clientes bruto desceu 3,7 pct para 15.041 ME em 2016 e os depósitos de clientes deslizaram 0,6 pct para 12.468 ME. Adiantou que, no quarto trimestre de 2016, os depósitos de clientes subiram 2,3 pct face ao terceiro trimestre para 279,6 ME, mantendo-se como a principal das fontes de 'funding' com um peso de 62,4 pct.

"O valor das entradas de créditos em incumprimento, no ano de 2016, registou uma diminuição homóloga de 33,9 pct, resultante de uma redução de 0,9 pct do número de contratos que entraram em incumprimento", afirmou.

Acrescentou que a cobertura do crédito em risco por imparidades e por garantias reais situou-se em 119,9 pct no fim de 2016, contra 126,4 pct um ano antes.

Realçou que o rácio CET1 subiu 160 bp para 10,4 pct em 2016 e o rácio de capital total aumentou 116 bp para 10,9 pct.

"O reforço dos rácios de capital reflecte o efeito combinado da significativa redução dos activos ponderados pelo risco em 1.203 ME (-8,6 pct) e do incremento dos fundos próprios em 2,2 pct", afirmou o BP.

O Montepio referiu que o rácio 'liquidity coverage ratio' se fixou em 106,6 pct em 2016, contra 111,4 pct em 2015 e versus 70 pct de requisito mínimo.

O rácio de transformação situou-se em 100,1 pct versus 98,5 pct. (Por Sérgio Gonçalves; Editado por Daniel Alvarenga)

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