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Taxify quer multiplicar negócio África 10 vezes até 2020, liderar Europa - CEO

Publicado 09.11.2018, 13:55
Atualizado 09.11.2018, 14:00
© Reuters.  Taxify quer multiplicar negócio África 10 vezes até 2020, liderar Europa - CEO

Por Goncalo Almeida

LISBOA, 8 Nov (Reuters) - A Taxify, plataforma de transportes urbanos líder em África, quer multiplicar por 10 vezes o negócio neste continente e destronar a rival Uber UBER.UL da liderança na Europa, apelando à flexibilização das rígidas regras europeias para ter preços mais competitivos, disse o CEO da Taxify, Markus Villing.

"Vemos muito potencial de crescimento em África, onde pretendemos expandir 10 vezes mais o negócio nos próximos dois anos. Este ano iremos fazer 1.000 milhões de dólares (MD) em 'value of rides'", disse o CEO, em entrevista à Reuters, adiantando que metade desse valor provém do mercado africano.

Acrescentou: "queremos ser a maior plataforma de transportes na Europa em termos de números de clientes e de boleias".

A Taxify, com sede na Estónia, opera em 25 países e em 60 cidades divididas em quatro continentes com 15 milhões de clientes registados na 'app' e 500 mil condutores no activo.

Em África, onde tem metade dos seus clientes, a 'app' está presente no Gana, Quénia, Nigéria, África do Sul e Uganda. Na Europa, é a segundo maior 'player' de mercado, atrás da Uber.

Para atingir a liderança no continente europeu, a Taxify pretende apostar forte em países que foram 'abandonados' pela Uber, como a Eslováquia e a Hungria, e negociar a regulação vigente para poder oferecer preços mais baixos aos clientes.

"A regulação na Europa é uma das mais rígidas do mundo e iria definitivamente beneficiar os clientes caso fosse actualizada. Estamos a trabalhar em conjunto com os reguladores para que possam flexibilizar a lei".

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Realçou que a oferta da Taxify "é baseada nos principios do mercado", explicando: "se conseguirmos flexibilizar o mercado podemos oferecer preços mais baixos aos nossos clientes".

Em Maio deste ano, a Taxify garantiu financiamento de 175 milhões de dólares provenientes da alemã Daimler DAIGn.DE , dona da Mercedes, para apoiar a luta contra a Uber. número de viagens da Taxify cresceu 10 vezes em 2018 em todo o mundo e continua a crescer para valores recorde na indústria, face ao ano anterior, adiantou Villing.

MELHOR PARA MOTORISTAS

Para o CEO da Taxify, Markus Villing, a grande diferença entre a Taxify e a maior rival Uber está nas condições dadas aos motoristas.

"O nosso foco está em ser a melhor plataforma para os motoristas, tratando-os da melhor forma possível. Quando nos comparamos com outras plataformas, vemos que os motoristas fazem sempre mais dinheiro com a Taxify", disse.

Nos últimos 5 anos, o foco da empresa tem sido o bem-estar dos motoristas.

"Ao conseguirmos dar melhores condições aos nossos motoristas, estamos a dar um serviço melhor aos nossos clientes. Esta é a nossa estratégia", destacou o CEO.

Karl Aru, gestor do negócio em África, disse à Reuters em Agosto deste ano que a Taxify apenas cobrava cerca de 15 pct do valor total das viagens feitas e o restante montante ia para os condutores. Adiantou ainda que os rivais recebiam comissões superiores, a rondar os 25 e 30 pct. ao futuro dos grandes centros urbanos Villing alertou que "a chave para a mobilidade nos centros das cidades para daqui a 10 anos está no conceito de partilha". E acrescentou que "precisamos de ter veículos mais pequenos para que a mobilidade seja mais eficiente".

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Em Setembro deste ano, a Taxify lançou uma rede de scooters elétricas em Paris, França, com o objetivo de inovar nos produtos e de facilitar o trânsito em densos centros urbanos, confirmou Valling. conceito de 'sharing economy') traz vantagens massivas para todos. Eu acho que a parte complicada é só garantir que as plataformas realmente tenham concorrência suficiente para ser justo e melhor para todos", concluiu.

E LONDRES?

Em Setembro de 2017, a Taxify suspendeu as suas operações em Londres, depois do regulador dos transportes londrino ter dito que a empresa não conseguiu obter uma licença de operação. a 'Transport for London' referiu que "a Taxify não é uma operadora de aluguer privada licenciada e não tem licença para aceitar reservas de pedidos de mobilidade em transportes privados em Londres".

"O pedido de licença para operar em Londres está em andamento. Estamos a trabalhar com a 'Transport for London' para mostrar que somos os melhores do sector", afirmou hoje a Taxify. (Por Gonçalo Almeida Editado por Sérgio Gonçalves)

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